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Oficina recreativa inicia ação do grupo na comunidade

Após a finalização do preparo das ações, os participantes do Projeto Canudos iniciaram nesta quinta-feira as oficinas com os moradores da região. Uma equipe formada por alunos das áreas de psicologia e de educação física realizou atividades psicomotoras com as crianças da vila.


A proposta da oficina era implantar de forma recreativa e lúdica exercícios que somassem os conhecimentos das duas áreas, promovendo estímulo cognitivo e fortalecimento da sociabilização.


“Nós fizemos atividades que pudessem alimentar o processo de integração deles conosco”, disse Juan Sampaio, aluno de educação física da Universidade Metodista e calouro no Projeto Canudos.


A estudante de psicologia do Centro Universitário Fundação Santo André e também participante do projeto, Aline Borges, explicou que, enquanto a equipe de educação física trabalhou a questão recreativa, a psicologia exercitou o vínculo das crianças e consciência corporal.


“Nesse primeiro momento o trabalho é observar quais são as demandas, organizando melhor os próximos dias de acordo com as necessidades da região”, disse. Aline contou que espera continuar desenvolvendo trabalhos com profissionais de outras áreas da saúde, a fim de abranger a comunidade de uma forma integrada.


A questão da diversidade de especializações na atuação do projeto foi reafirmada nesta quinta aos alunos em reunião de capacitação para as visitas domiciliares. A partir de sexta-feira os participantes devem se dividir em equipes para as ações em Canudos Velho e outras comunidades da região.


“Todo o SUS e principalmente a Política Nacional de Atenção Básica é criada na lógica do compartilhamento do atendimento, em que há a necessidade de envolver outros setores da saúde, não só o médico e o enfermeiro”, explicou Gleise Arias, coordenadora de psicologia do projeto.


Apesar da atuação deste ano se apresentar de forma diferenciada e sem a presença de assistência as doenças, Gleise apontou que o projeto não se distancia das pretensões de remediação. “De uma certa forma, a gente acaba seguindo artigos da Constituição quando a gente pensa que vai focar mais na prevenção do que na assistência”.


Outra questão de trabalho coletivo que foi destacada aos alunos na capacitação foi a participação dos moradores na construção do trabalho a ser realizado. “Eu não posso decidir o que eu vou fazer em Canudos sem a participação da comunidade e das líderes comunitárias”, disse Gleise.

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