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Sem contar com serviço de coleta, o lixo vira cinzas em Canudos Velho

O lixo gerado pela população de Canudos Velho tem um destino certo: o fogo. A prática de incinerar os resíduos domésticos é adotada pela população do distrito, que não dispõe de serviço de coleta e lixões. Segundo levantamentos do IBS (Instituto Brasil Solidário), que atua na comunidade há dez anos, existem cerca de 120 famílias vivendo em Canudos Velho. Essas pessoas acumulam o lixo para fazer a incineração por conta própria em algum canto no quintal de casa ou à beira da estrada. De acordo com o coordenador de Biologia e Engenharia Ambiental do Projeto Canudos 2012, Renan Carrenho, a queima do lixo a céu aberto é proibida por lei e pode provocar danos à saúde das plantas, animais e humanos. "Esse problema pode ser ainda maior em Canudos, uma vez que a queima do lixo é feita onde os animais e plantas para consumo humano vivem, além da proximidade ao açude, que é de onde vem a água que a população utiliza", disse. A dona de casa Elisângela Santos Cardoso, 30, reclama da falta de serviços de coleta no distrito de Canudos Velho. “A gente tem que queimar tudo porque não há ninguém que recolha. Eu bem que gostaria de não precisar se livrar do lixo desse modo”, contou. Segundo o estudante de biomedicina, Gabriel Dias Malvão, outro fator negativo causado pelo acúmulo de lixo é atrair insetos que podem trazer infecções e gerar diversos problemas para a saúde.

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