Ajudar quem precisa é a forma de abrir nossos olhos para a felicidade
Ser convidada para participar de um Projeto de extensão nos faz pensar de imediato, que deixamos nossa zona de conforto e nossas facilidades para viver momentos únicos por aí. Em São Paulo somos acostumados com nossos consumismos desenfreados tentando encontrar a felicidade fora de casa. Poder viajar em missão de ajudar quem precisa de fato, nos engrandece profissionalmente, pessoalmente e mentalmente. É a forma de abrir nossos olhos para a verdadeira felicidade. Aqui, no sertão nordestino, pode faltar dinheiro, saúde e educação. Por muitas vezes ter o básico para comer e beber e se engana quem acha que não há alegria no rosto desse povo. Ter a oportunidade de atender uma criança que pode ter nada e encher os olhos de lágrimas, mas virar e dizer baixinho: “pode continuar, eu confio em você”. Isso me faz refletir que esse povo sabe como é difícil um tratamento para que não sinta mais dor, não podendo deixar a oportunidade passar. Daqui levo o seguinte aprendizado: feliz não é aquele que tem muito, mas sim aquele que valoriza tudo que tem.